Quem sou eu

Minha foto
São Caetano do Sul, São Paulo, Brazil
Formado em Biomedicina pela Universidade de Mogi das Cruzes - 1987. Possui Especialização em Acupuntura Chinesa pela Escola Brasileira de Medicina Chinesa (EBRAMEC) - 2010. Qualificado em Acupuntura Dermato Funcional pela EBRAMEC - 2008, Analgesia Local e Sistêmica por Acupuntura pela EBRAMEC - 2010. Reikiano nível III. Atua como ACUPUNTURISTA em Consultório próprio de Acupuntura Sistêmica e Estética na cidade de São Caetano do Sul, SP. Também atua em Análises Clínicas no Laboratório Municipal de Diadema.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Acupuntura estética: a beleza de dentro para fora.



       Ao contrário de nós ocidentais, a cultura oriental, em geral, não tem no corpo um objeto de culto. O foco está voltado para dentro e por isso mesmo a saúde do corpo se apresenta tão fundamental. Neste sentido é que o seu conceito de beleza, digamos que mais próximo da saúde e da harmonia interiores, difere essencialmente daquilo com o qual estamos acostumados.
       A acupuntura ativa a circulação sanguínea,linfática e energética, normalizando o sistema endócrino e metabólico. A gordura está associada a vários fatores, um deles é o distúrbio na distribuição e transformação dos alimentos, o que geralmente causa gordura localizada. É justamente aí que a acupuntura age, fazendo com os alimentos ingeridos sejam adequadamente trabalhados. Nos casos de ansiedade, o organismo pode liberar sua reserva de gordura e glicose, fazendo com que se aloje em regiões do corpo causando o aumento de volume corpóreo, podendo chegar até mesmo a obesidade. Desta forma quando controlamos a ansiedade, cessamos este processo.
        Com o metabolismo normalizado e o organismo em equilíbrio, são drenadas toxinas e gorduras, de forma a serem expelidas nas fezes e na urina. Esse equilíbrio funcional do organismo é potencializado em cada sessão, com a utilização de acupontos específicos para cada caso. Ao final do tratamento o paciente estará com seu organismo em total equilíbrio, tendo atingido a beleza estética a partir do interior de seu corpo.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Acupuntura é alternativa para proteger o fígado do efeito de medicamentos


A acupuntura é uma boa alternativa para controlar os danos ao fígado causados pelo uso contínuo de alguns medicamentos. A constatação é do médico veterinário e acupunturista Alexandro dos Santos Rodrigues em sua tese de doutorado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP. O trabalho investigou a influência da técnica milenar chinesa no controle de lesões hepáticas em ratos.
” O fígado é responsável pelo processo de metabolização de medicações. Algumas pessoas tomam medicamentos continuamente e isso causa danos ao funcionamento do órgão. Este trabalho comprovou que a acupuntura pode ser usada para reduzir os prejuízos causados pelo uso contínuo de medicamentos agressivos para o fígado” , aponta.
Os animais que passaram por sessões de eletroacupuntura no ponto E36 (localizado na perna, próximo ao joelho) ou no BP6 (próximo ao calcanhar) apresentaram diminuição de lesões hepáticas. Na comparação entre esses dois grupos, a progressões das lesões foi menor nos ratos que receberam estímulo no ponto E36. ” Na eletroacupuntura, as agulhas são conectadas a fios. Esses fios são ligados a uma máquina que envia um estímulo padronizado e contínuo para as agulhas” , explica o pesquisador.
O veterinário induziu as lesões hepáticas por meio da tioacetamida, substância já usada no passado como agrotóxico em lavouras. Atualmente ela é utilizada nas indústrias de couro, têxtil e de papel. No meio acadêmico, esta droga é usada por pesquisadores em modelos científicos de indução de lesões no fígado.
O experimento
O veterinário explica que existem vários graus de lesões no fígado: inicialmente, após repetidas agressões hepáticas, ocorre uma fibrose que, se não tratada, evolui até chegar à cirrose. Esta pode originar neoplasias hepáticas (câncer). ” Sabemos que o fígado tem grande capacidade de recuperação, mas somente até um certo grau das lesões hepáticas” , explica.
Rodrigues trabalhou com 70 ratos wistar. Antes de iniciar o experimento, o médico colheu amostras de sangue onde avaliou oito marcadores sanguíneos ligados a lesões hepáticas. A dose de tioacetamina aplicada variou de acordo com o peso de cada animal.
Para poder aplicar as sessões de eletroacupuntura, o veterinário optou por usar o anestésico isofluorano, por via inalatória.” A maioria dos anestésicos comuns interfere de forma significativa na função hepática, e isso poderia prejudicar os resultados” , conta. A dose usada foi a necessária para manter os animais em semiconsciência. ” Quando a agulha da acupuntura é inserida na pele, ela causa um estímulo que percorre via nervosas do corpo chegando até a medula óssea. Através da medula, a informação chega no cérebro, onde neurotransmissores se encarregam de emitir respostas que são transmitidas e agem em um determinado local do corpo. Se os animais ficassem totalmente sedados esse fato também poderia interferir nos resultados” , completa.
Os animais foram divididos em 7 grupos: sadios (que não passaram por nenhum tipo de intervenção); controle para tioacetamida (aplicação apenas desta droga); controle para isofluorano (aplicação apenas deste anestésico); um grupo com aplicação de eletroacupuntura no pontos E36 (localizado na perna, próximo ao joelho) e outro no BP6 (próximo ao calcanhar). Os dois grupos restantes, E36s e BP6s, receberam aplicações em pontos ” falsos” , ou seja, em lugares próximos aos pontos verdadeiros (E36 e BP6), mas que não resultariam em nenhum efeito ligado a proteção hepática.
Após a pesagem e a aplicação da tioacetamida, os animais eram sedados e, em seguida, recebiam as aplicações de eletroacupuntura durante 20 minutos. Na quarta semana do experimento, o pesquisador aumentou todas as doses de tioacetamida em 10%. Ao final das sete semanas, o médico colheu novas amostras sanguíneas para avaliar os oito marcadores.

Resultados

Todos os animais que receberam doses de tioacetamida apresentaram lesões no fígado. Mas nos grupos sem uso de eletroacupuntura, as lesões hepáticas eram muito maiores. ” Percebemos que no grupo controle para tioacetamida ocorreram danos consideráveis no fígado. Também encontramos muitas alterações ligadas aos oito marcadores de lesões hepáticas” , conta o pesquisador. ” Já no grupo controle para isofluorano, também constatamos que o fígado apresentava lesões, apesar de este anestésico ser considerado seguro contra ocorrência de danos hepaticos” , aponta.
Rodrigues lembra que a hepatite C atinge de 2,5 a 4,9% da população brasileira. Já a cirrose hepática está entre as 10 maiores causas de morte no mundo ocidental. Não existe tratamento para estes casos, sendo que a única opção é fazer um transplante de fígado. ” Pense em alguém que precise tomar, diariamente, um medicamento que cause uma reação muito forte no fígado. O órgão seria afetado mesmo se estivesse em condições normais. Agora imagine se esta pessoa já estiver com o fígado comprometido devido à hepatite C ou à cirrose” , questiona o pesquisador. ” A acupuntura poderia ser usada como uma maneira de barrar grande parte dos danos ao fígado provocados pelo medicamento” .
A pesquisa de Rodrigues A influência dos pontos de acupuntura Zusanli (E36) e Sanyinjiao (BP6) no desenvolvimento de lesões hepáticas induzidas por Tioacetamida, em ratos Wistar, foi apresentada no último mês de dezembro. O professor Francisco Javier Hernandez Blazquez, da FMVZ, foi o orientador do trabalho. A professora Ângela M.F. Tabosa, do Setor de Medicina Chinesa e Acupuntura do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi co-orientadora do estudo.

Acupuntura no tratamento da insônia


A insônia é um problema que afeta a qualidade de vida de milhões de brasileiros e a primeira atitude que se deve ter é buscar a causa. Existem muitos fatores que podem desencadear a insônia como: preocupações, excesso de consumo de álcool, fumo ou cafeína, asma, obesidade, síndromes das pernas inquietas, maus hábitos diários entre outros. É muito importante procurar ajuda assim que perceber algum sintoma do problema para realizar um diagnóstico correto e preciso.
A acupuntura, técnica milenar chinesa, tem se mostrado um tratamento eficiente na luta contra a insônia, notando-se melhora a partir da primeira sessão. ”A insônia é o início de várias doenças, pois ela causa irritação, inquietude, cansaço mental, além de vários problemas físicos, emocionais e sociais, causando síndromes e deixando a pessoa cansada, mal humorada e excessivamente preocupada com qualquer assunto”.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Acupuntura pode aumentar imunidade de soropositivos


 
       Aberto em março de 2009, o Ambulatório de Acupuntura do CRT (Centro de Referência e Treinamento) DST/Aids, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, vem ganhando cada vez mais adeptos e já superou os 3,2 mil atendimentos a pacientes soropositivos. Uma pesquisa de satisfação realizada pelo centro com usuários do ambulatório mostrou que 95% dos participantes estão satisfeitos com o uso da acupuntura.
      No ambulatório, cada paciente realiza em média 10 sessões. Entre as técnicas utilizadas, estão a auriculoacupuntura, moxabustão e acupuntura tradicional (com agulhas individuais). De acordo com o ginecologista do ambulatório de especialidades do CRT, Paulo Balikjian, a acupuntura pode aumentar a imunidade dos pacientes, reduzir os efeitos colaterais dos medicamentos antirretrovirais e até promover o preenchimento de sulcos faciais produzidos pela lipodistrofia, a partir do estímulo com agulhas nos locais afetados.

      "Entre as queixas mais recorrentes feitas pelos pacientes estão a lombalgia, tendinite e fibromialgia. Também há demandas por insônia, enxaqueca e decorrentes do uso de drogas, como cocaína e crack, entre muitos outros problemas que podemos auxiliar no tratamento", afirma Balikjian, que tem formação em acupuntura.

Fonte: Diário OnLine

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Acupuntura combate efeitos colaterais de pacientes com câncer


        Meia hora de sessões de acupuntura três vezes por semana nos mesmos dias da aplicação da quimioterapia foram suficientes para acabar com as dores, náuseas, vômitos e desconforto provocados pelo tratamento - e que tanto incomodam pacientes com câncer. A conclusão apareceu em um estudo feito na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) com pacientes tratados no Hospital A.C. Camargo.

        O objetivo do trabalho foi unir as técnicas da medicina oriental com os métodos de pesquisa ocidental, buscando um tratamento para aliviar o incômodo dos pacientes que precisam se submeter a uma quimioterapia - cerca de 80% deles apresentam efeitos colaterais. Normalmente, alguns hospitais ministram remédios para tentar combater esses sintomas, mas não são sempre eficazes ou perdem o efeito depois de algumas aplicações.
      "A acupuntura clássica com agulhas para estimular os pontos chamados reflexos conseguiu restabelecer o equilíbrio do paciente com resultados terapêuticos muito positivos", afirma o médico Wu Tu Chung, responsável pela pesquisa. "Os pacientes relataram que não tiveram mais vômitos ou náuseas e que a intensidade das dores diminuiu muito, do primeiro ao sétimo dia após a sessão de quimioterapia", disse ele. O trabalho acompanhou 64 pacientes entre 22 e 66 anos que tiveram câncer.
        Depois da pesquisa, o médico implementou o tratamento com acupuntura para pacientes oncológicos no hospital e, com isso, diminuiu a ingestão de remédios, principalmente entre as pessoas que não apresentavam melhora com os medicamentos. "Os pacientes do Centro de Dor são encaminhados para a acupuntura e também os que precisam fazer quimioterapia", explica o médico.
       "Provavelmente os estímulos ou a pressão nos pontos liberam substâncias neuroquímicas, que tornam não-sensível a zona gatilho do quimioreceptor no cérebro, prevenindo esses efeitos colaterais", afirma.
 Medicamento
        Segundo ele, o que indica a reação à quimioterapia e o sucesso da acupuntura não é o tipo de tumor do paciente, mas sim o tipo de remédio quimioterápico que está sendo usado - alguns provocam mais efeitos colaterais do que outros, além disso, as reações dos pacientes são diferenciadas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Acupuntura estimula fertilidade nas mulheres


      As mulheres que tentam engravidar também podem ser beneficiadas pela acupuntura. Segundo a médica Raymond Chang, da Cornell University e Meridian Medical, em Nova York, nos EUA, vários testes com grávidas comprovaram os benefícios da técnica milenar para a fertilidade feminina. As agulhas ajudam a reduzir o estresse, aumentam o fluxo sanguíneo nos órgãos reprodutores e contribuem para normalizar a ovulação, fatores necessários para a concepção.

     “As mulheres poderiam acrescentar a acupuntura aos tratamentos contra infertilidade”, disse Chang. Quem tenta ter filhos costuma experimentar várias técnicas diferentes, e a acupuntura “certamente é uma boa alternativa, já comprovada”, observou Chang.
      Antiga terapia que surgiu na China há mais de 2 mil anos, a acupuntura consiste na inserção de agulhas em pontos específicos do corpo. Segundo os especialistas, esses pontos são conexões com vias de energia (meridianos) que correm por todo o corpo humano — a técnica ajudaria a manter esse fluxo energético natural.
      Muitos estudos anteriores já haviam avaliado os benefícios da técnica quando associada a outros tratamentos de fertilização. Uma dessas pesquisas descobriu que mulheres que incorporam a acupuntura ao tratamento de fertilização in vitro (bebê de proveta) apresentam mais chances de engravidar. A fertilização in vitro envolve a coleta de um óvulo, fertilizado pelo espermatozóide em laboratório. Os embriões resultantes são transferidos ao útero.
      Chang observou que um estudo anterior também demonstrou que mulheres que usaram apenas a acupuntura, sem outros tratamentos de fertilização, se mostraram tão propensas a conceber no mesmo prazo que usuárias de medicamentos para combater problemas de fertilidade. Essa conclusão indica que a acupuntura “pode ser usada sozinha como tratamento padrão”, assinalou Chang. “Como o estresse pode impedir uma mulher de ovular, ele promove a falta de fertilidade. Os órgãos não funcionam adequadamente e a mulher deixa de produzir o necessário para conceber.    Essa tendência explica porque mulheres extremamente estressadas geralmente param de menstruar”, assinala.

Fonte: Diário de S.Paulo

27 de Junho de 2003