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São Caetano do Sul, São Paulo, Brazil
Formado em Biomedicina pela Universidade de Mogi das Cruzes - 1987. Possui Especialização em Acupuntura Chinesa pela Escola Brasileira de Medicina Chinesa (EBRAMEC) - 2010. Qualificado em Acupuntura Dermato Funcional pela EBRAMEC - 2008, Analgesia Local e Sistêmica por Acupuntura pela EBRAMEC - 2010. Reikiano nível III. Atua como ACUPUNTURISTA em Consultório próprio de Acupuntura Sistêmica e Estética na cidade de São Caetano do Sul, SP. Também atua em Análises Clínicas no Laboratório Municipal de Diadema.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Os benefícios da acupuntura na gravidez


Algumas pesquisas dizem que a prática pode ser eficaz no tratamento até mesmo de depressão durante a gestação, além de alguns desconfortos como azia e enjôos
 A acupuntura é usada, cada dia mais, como medicina complementar. E as grávidas  podem, sim, se beneficiar dessa prática. Um estudo recente divulgado no 30° encontro anual da Sociedade de Medicina Materno-Fetal, em Chicago (EUA), revelou que a acupuntura pode ser eficaz também para reduzir os sintomas de depressão durante a gravidez.
A pesquisa foi realizada com 150 gestantes com diagnóstico de depressão. Divididas em três grupos, algumas receberam tratamento específico para depressão, outras, massagens, e o restante, acupuntura normal. O resultado mostrou 63% das mulheres tratadas com acupuntura específica mostraram melhora dos sintomas da depressão, enquanto a técnica tradicional ajudou cerca de 37,5%.
Mas os benefícios podem ir além. Pesquisadores da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP) revelaram que a aplicação das agulhas pode amenizar a azia, um desconforto comum a muitas gestantes. Durante oito semanas, 36 grávidas entre a 15a e 30a semana de gestação foram analisadas. O resultado mostrou que o grupo escolhido para fazer a acupuntura reduziu em 75% a intensidade da azia, contra 44% das mulheres que fizeram tratamento convencional para o problema. Outros benefícios foram a melhora da qualidade do sono e a diminuição do uso de antiácidos.
“No primeiro trimestre, a indicação é para enjoos, vômitos e dores de cabeça. No fim da gestação, para as dores lombares”, diz Soubhi Kahhale, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz. Outro auxílio da terapia são para a redução de inchaços e ansiedade, comuns da mãe principalmente quando a hora do parto está chegando. Além disso, a acupuntura melhora a circulação e relaxa a musculatura.
Segundo Hildebrando Sabato, clínico geral, acupunturista e presidente da Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura, a tradicional terapia chinesa é indicada durante os nove meses de gestação. “É uma terapia que não afeta o bebê, mas há pontos proibidos, que podem provocar contração uterina e antecipar o parto”, diz. A eletroacupuntura, em que são usados aparelhos elétricos para potencializar o efeito do procedimento, também está vetada na gravidez.
Acupuntura no parto
Alguns profissionais utilizam a acupuntura até para posicionar o bebê para o parto, quando ele está “sentado na barriga” da mãe. Durante o nascimento, a técnica não substitui a anestesia, mas sua aplicação pode diminuir a quantidade de analgésico que a gestante necessita para não sentir dor.
O que é a acupuntura
Essa prática da medicina tradicional chinesa é o estímulo de pontos — por meio de finas agulhas — ligados ao sistema nervoso, que provocam reações no organismo, como bloqueio de dor, relaxamento da musculatura, estímulo de funções imunológicas, entre outras.
O objetivo da acupuntura é restabelecer a normalidade do fluxo de energia do organismo, para que ele possa continuar seu trabalho de curar a si mesmo ou prevenir doenças.
Cuidados necessários
Como é um método que transpassa a pele, para evitar a transmissão de doenças, o ideal é que as agulhas sejam descartáveis ou individuais. No primeiro caso, elas são jogadas no lixo após a sua aplicação. No outro, cada paciente tem o seu próprio jogo de agulhas, mas que também devem ser submetidas à esterilização.
Fontes: Roxana Knobel, professora da Universidade Federal de Santa Catarina, obstetra, especializada em acupuntura; Hildebrando Sabato, clínico geral, acupunturista e presidente da Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura; Soubhi Kahhale, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz; Antonio Julio de Sales Barbosa, ginecologista e obstetra do Hospital Sta. Catarina. ACC Fisioterapia.

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